A RELEVÂNCIA DO PÚLPITO PARA A GERAÇÃO Y:

UM DESAFIO PARA A PREGAÇÃO NA ATUALIDADE

Resumo

A sociedade é marcada por um individualismo extremado, pela fluidez dos relacionamentos e vínculos e do sentimento de pertença. A ideia de autossuficiência propagou-se no âmbito da religião institucionalizada, onde o foco deixa de ser a eternidade e a prioridade, aquilo que se pode fazer aqui para melhorar a vida. Entretanto, os seres humanos são sozinhos para tratarem das coisas humanas. Daí, comungamos das indagações de Bauman: “O mundo que habitamos é mais religioso do que costumava ser? Ou menos?” “Testemunhamos um declínio, uma redisposição ou renascimento da religiosidade?” Neste ambiente vive a chamada Geração Y. É a geração do tudo ao mesmo tempo. O impacto causado pela juventude atual, não será no futuro, mas no hoje, e somos desafiados a compreender isso. Diante disso, e das características da religiosidade do nosso tempo, como se ter um púlpito (pregação) relevante para a Geração Y? Por isso, este artigo visa apresentar alguns aspectos dessa sociedade, conceituar e apontar alguns modelos comportamentais da Geração Y, refletir sobre a pregação e sua relevância e a apresentar algumas sugestões que possam auxiliar na relação sociedade-Geração Y- pregação - pregador.